A CGTP-IN repudia as declarações injuriosas e difamatórias, hoje proferidas pelo Secretário Geral da UGT – João Proença – à Antena 1, afirmando que tinha sido “incentivado por altos dirigentes da CGTP-IN a negociar e assinar o acordo, uma vez que a Intersindical não o podia fazer”. Perante a gravidade de tais declarações a CGTP-IN decidiu já adoptar as medidas conducentes à apresentação de uma participação criminal contra o autor de tais declarações.

Comunicado de Imprensa n.º 008/11

 

 

CGTP-IN REPUDIA AS DECLARAÇÕES INJURIOSAS E DIFAMATÓRIAS DO SECRETÁRIO-GERAL DA UGT

 

A CGTP-IN repudia as declarações injuriosas e difamatórias, hoje proferidas pelo Secretário Geral da UGT – João Proença – à Antena 1, afirmando que tinha sido “incentivado por altos dirigentes da CGTP-IN a negociar e assinar o acordo, uma vez que a Intersindical não o podia fazer”.

Tais declarações, para além de falsas, demonstram que perante o repúdio generalizado da opinião pública, o Secretário-Geral da UGT não olha a meios para tentar justificar um vergonhoso acordo de agressão aos trabalhadores.

Este é um “acordo” que visa entregar aos patrões todo o poder para despedir, para alterar os horários a seu belo prazer, generalizar a precariedade, para voltar a colocar o trabalho ao Sábado, reduzir os salários e outras formas de retribuição, destruir a contratação colectiva substituindo-a pela relação individual de trabalho, diminuir ainda mais a protecção social dos desempregados.

Um “acordo” que constitui o maior atentado aos direitos dos trabalhadores que se propõe eliminar feriados e dias de férias, que fragiliza a Segurança Social e provoca um retrocesso social sem precedentes nas relações de trabalho em Portugal, que contribuirá, desgraçadamente, para que o país continue a afundar-se.

Perante a gravidade de tais declarações a CGTP-IN decidiu já adoptar as medidas conducentes à apresentação de uma participação criminal contra o autor de tais declarações.

E tal como a luta dos trabalhadores derrotou a meia hora de aumento do horário de trabalho, será a luta que impedirá a aplicação concreta de muitos dos vergonhosos conteúdos de tal acordo.

Lisboa, 19.01.2012
DIF/CGTP-IN