Com uma adesão de 71,1% ao quarto dia, continua a registar-se “uma expressiva adesão à greve” que traduz “a enorme insatisfação dos enfermeiros”, disse à Lusa o presidente do SEP - Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, José Carlos Martins, adiantando que os enfermeiros esperam que a nova ministra da Saúde, Marta Temido, apresente “uma contraproposta que concretize o compromisso do Governo de dignificar e valorizar a carreira de enfermagem”.
Hoje, a greve abrange todos os serviços hospitalares, com excepção dos blocos operatórios e cirurgia do ambulatório. Amanhã incide nos cuidados de saúde primários e privilegiará a denúncia pública das condições de trabalho nesta área dos cuidados, as dificuldades, a ausência de soluções, a discriminação no tratamento entre unidades funcionais, entre outras, informa o SEP no seu site.
Na sexta feira, último dia da greve, os enfermeiros realizam uma manifestação nacional, em Lisboa, com partida do Campo Pequeno, às 14:00 horas, em direcção ao Ministério da Saúde, na Av. João Crisóstomo.
Os enfermeiros reivindicam:
Revisão da carreira de enfermagem.
Justa e correcta contagem dos pontos para efeitod do descongelamento das progressões
Correcta aplicação da legislação e pagamento do suplemento remuneratório aos enfermeiros especialistas.
Admissão de mais enfermeiros
FONTE: SEP – Sindicato dos Enfermeiros Portugueses / LUSA