Perante a greve dos serviços da limpeza urbana, que está a decorrer nos dias 13 e 14 de Junho o executivo da Câmara Municipal de Almada, não contente com a imposição de horário de trabalho que pretende fazer, veio durante a greve pressionar não só os trabalhadores da Câmara como os trabalhadores que estão em regime de prestação de serviço (empresas privadas),para irem além dos serviços mínimos estipulados. A prepotência do executivo foi travada pelo piquete de greve que impôs o cumprimento dos serviços mínimos, impedindo a saída da 5 viatura de recolha de Resíduos Sólidos Urbanos e a libertação de um trabalhador que desumanamente tinha sido “obrigado” a trabalhar quando o seu Pai havia falecido.
Para a União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN e para o STAL, toda esta situação revela por parte do executivo camarário não só uma enorme falta de respeito, como uma dificuldade enorme em respeitar as regras da Democracia e da Constituição da Republica Portuguesa, como ainda representa uma inabilidade enorme em respeitar a Liberdade de quem trabalha.
Fonte: U.S.Setúbal