A Federação dos Sindicatos da Hotelaria e RestauraçãoT reclamou junto do Governo medidas de apoio directo aos trabalhadores das empresas que encerrarem os estabelecimentos e que não paguem o salário no final de Março.
"Muitos milhares de trabalhadores ficarão sem salário, e nem o poderão reclamar junto das empresas, pois estas, vão continuar encerradas e o patrão em parte incerta" antecipa a FESAHT, acrescentando que "muitos patrões disseram aos trabalhadores que não vão reabrir o estabelecimento".
Comunicado de imprensa da FESAHT:
O Governo tem anunciado sucessivamente medidas de apoio às empresas para a manutenção do emprego.
Contudo, a generalidade das empresas não está a recorrer a tais apoios e muitas delas nunca o virão a fazer por diversas razões, designadamente, as pequenas e pequeníssimas empresas da restauração e bebidas e do alojamento local e, é nestas empresas que trabalha a esmagadora maioria dos trabalhadores.
No final do mês de março, muitos milhares de trabalhadores ficarão sem salário, e nem o poderão reclamar junto das empresas, pois estas, vão continuar encerradas e o patrão em parte incerta.
Aliás, muitos patrões disseram aos trabalhadores que não vão reabrir o estabelecimento.
Esta incerteza, este medo do futuro, provocou o pânico generalizado nos trabalhadores e suas famílias.
Assim, impõem-se medidas de apoio direto aos trabalhadores, para além da proibição de despedimentos e de atos que ponham em causa direitos dos trabalhadores.
Hoje, a FESAHT reclamou junto do Governo medidas de apoio direto aos trabalhadores das empresas que encerraram os estabelecimentos e que não paguem o salário no final de março.
As medidas de apoio direto aos trabalhadores poderão passar pela criação de um FUNDO ESPECIAL, que garanta o salário de março aos trabalhadores.
FONTE: FESAHT