Enquanto faltam autocarros para assegurar o transporte dos utentes dentro do quadro das medidas de segurança determinadas pelo Governo e pela DGS, há milhares de trabalhadores do sector rodoviário de passageiros em lay-off, por conveniência das respectivas empresas privadas.
Amanhã de manhã, a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, acompanhará a delegação dos sindicatos da FECTRANS que se reunirá em frente ao edifício da presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, para exigir o fim do lay-off e a intervenção do Governo no sentido de haver mais oferta de transporte rodoviário de passageiros, por parte das empresas privadas a quem este serviço público foi concessionado.
População precisa de autocarros a circular
Hoje milhares de trabalhadores do sector rodoviário de passageiros, estão na situação de “lay-off” total, com o contracto suspenso, ou com redução de actividade, devido às medidas de imobilização determinadas pelo patronato, ao mesmo tempo que começam a faltar autocarros para assegurarem o transporte de utentes dentro do quadro das medidas determinadas pelo Governo e DGS.
Amanhã, pelas 10h30m, uma delegação dos Sindicatos da FECTRANS, onde se inclui a Secretária-geral da CGTP-IN, deslocar-se-á à presidência do Conselho de Ministros, na rua Prof. Gomes Teixeira em Lisboa, para entregar um documento a exigir a intervenção do governo no sentido da retoma da actividade normal destas empresas, para garantirem a segurança e protecção dos utentes, que começa a ser posta em causa com a sobrelotação de autocarros principalmente nas primeiras horas da manhão e depois em finais de tarde.
Exemplo disso é a denúncia feita pela Comissão Sindical dos STRUP na SCOTTURB, que recentemente divulgou à CMC, à AML e outras entidades, um documento em que relata as seguintes situações:
Lotação excedida em várias carreiras nas horas de ponta;
Carreiras suprimidas no serviço urbano e nas intermunicipais;
Nas carreiras mais referidas encontram-se a 403, 417, 418, 437, 439, 442, 448, 455, 456, 458, 462, 463, 467, 468;
Carreiras que seguem até que sai o último passageiro em determinadas carreiras, e que regressam sem realizar a viagem de volta em serviço;
Chapas de serviço com prestação de trabalho suplementar e cerca de 100 trabalhadores em lay off, destes, mais de 80 são motoristas;
A limpeza higienização das viaturas ao nível da esfregona, e não existe qualquer recipiente álcool gel disponível aos passageiros;
A colocação de um plástico no habitáculo do motorista que não permite ver com nitidez o espelho retrovisor direito, acessório indispensável na tripulação do autocarro, este “ acessório” não respeita a recomendação do Governo e da DGS;
Na reposição da cobrança a bordo que foi introduzida no inicio deste mês de Maio, não foram implementadas medidas mais rígidas de prevenção; nomeadamente nas salas de motoristas e nos locais onde estes por vezes tomam refeições (terminais sem salas, na rua, dentro de autocarros...);
Os horários em vigor são reduzidos e não estão a satisfazer as populações que a exemplo das duas primeiras circulações de Rio de Mouro 455 e 456 saem praticamente completas e depois de Mem Martins deixam de recolher passageiros;
Nas primeiras circulações da carreira 403 que não se realiza na maior parte dos dias, ou quando não chega a Colares onde há passageiros à espera-
Lamentavelmente esta situação ocorre sempre com uma mensagem directa por parte das chefias aos trabalhadores, que está em causa o atraso nos pagamentos por parte da AML, e que podem inclusivé não ter dinheiro para salários.
Segundo a informação de que dispomos, aos passageiros não é sequer atendido o telefone, nem resposta aos emails que lhes são dirigidos
Informação da FECTRANS_
População precisa de autocarros a circular
Hoje milhares de trabalhadores do sector rodoviário de passageiros, estão na situação de “lay-off” total, com o contracto suspenso, ou com redução de actividade, devido às medidas de imobilização determinadas pelo patronato, ao mesmo tempo que começam a faltar autocarros para assegurarem o transporte de utentes dentro do quadro das medidas determinadas pelo Governo e DGS.
Amanhã, pelas 10h30m, uma delegação dos Sindicatos da FECTRANS, onde se inclui a Secretária-geral da CGTP-IN, deslocar-se-á à presidência do Conselho de Ministros, na rua Prof. Gomes Teixeira em Lisboa, para entregar um documento a exigir a intervenção do governo no sentido da retoma da actividade normal destas empresas, para garantirem a segurança e protecção dos utentes, que começa a ser posta em causa com a sobrelotação de autocarros principalmente nas primeiras horas da manhão e depois em finais de tarde.
Exemplo disso é a denúncia feita pela Comissão Sindical dos STRUP na SCOTTURB, que recentemente divulgou à CMC, à AML e outras entidades, um documento em que relata as seguintes situações:
Lotação excedida em várias carreiras nas horas de ponta;
Carreiras suprimidas no serviço urbano e nas intermunicipais;
Nas carreiras mais referidas encontram-se a 403, 417, 418, 437, 439, 442, 448, 455, 456, 458, 462, 463, 467, 468;
Carreiras que seguem até que sai o último passageiro em determinadas carreiras, e que regressam sem realizar a viagem de volta em serviço;
Chapas de serviço com prestação de trabalho suplementar e cerca de 100 trabalhadores em lay off, destes, mais de 80 são motoristas;
A limpeza higienização das viaturas ao nível da esfregona, e não existe qualquer recipiente álcool gel disponível aos passageiros;
A colocação de um plástico no habitáculo do motorista que não permite ver com nitidez o espelho retrovisor direito, acessório indispensável na tripulação do autocarro, este “ acessório” não respeita a recomendação do Governo e da DGS;
Na reposição da cobrança a bordo que foi introduzida no inicio deste mês de Maio, não foram implementadas medidas mais rígidas de prevenção; nomeadamente nas salas de motoristas e nos locais onde estes por vezes tomam refeições (terminais sem salas, na rua, dentro de autocarros...);
Os horários em vigor são reduzidos e não estão a satisfazer as populações que a exemplo das duas primeiras circulações de Rio de Mouro 455 e 456 saem praticamente completas e depois de Mem Martins deixam de recolher passageiros;
Nas primeiras circulações da carreira 403 que não se realiza na maior parte dos dias, ou quando não chega a Colares onde há passageiros à espera-
Lamentavelmente esta situação ocorre sempre com uma mensagem directa por parte das chefias aos trabalhadores, que está em causa o atraso nos pagamentos por parte da AML, e que podem inclusivé não ter dinheiro para salários.
Segundo a informação de que dispomos, aos passageiros não é sequer atendido o telefone, nem resposta aos emails que lhes são dirigidos