IPO tenta impor banco de horas. Trabalhadores dizem NÃO!
Concentração - 4 de agosto - 10h30 em frente ao IPO
Os trabalhadores do IPO rejeitam o banco de horas:
- por ser uma forma de legalizar a desregulação do horário, aumentar a carga horária e eliminar o pagamento do trabalho extraordinário
- por reduzir rendimentos e colocar em causa a conciliação da vida pessoal, familiar e social.
Foi com perplexidade que o SEP e STFPSSRA tomaram conhecimento da circular interna, de 21 de julho, emitida pela administração que informa da decisão de iniciar procedimentos com vista à aplicação do regime de banco de horas grupal.
Com esta proposta, o IPO é a primeira instituição pública a tentar implementar uma medida que tanto penaliza os trabalhadores.
O banco de horas é uma das matérias gravosas da legislação laboral que serve para embaratecer o valor do trabalho e dispor do tempo dos trabalhadores conforme a entidade empregadora entender. Com o atual governo PS, o banco de horas que já existia por opção individual (entretanto revogada) no Código do Trabalho passou a ser possivel através de referendo com aplicação grupal, ou seja, se 65% dos trabalhadores votarem a favor, é imposto aos restantes.
Mesmo com o desacordo de alguns passaria a ser possivel aumentar o horário 2h/dia até ao limite de 50h/semana e 150h/ano, sem lugar a pagamento de trabalho extraordinário!
Na tentativa de colmatar a carência de profissionais e reduzir custos a administração argumenta com a bolsa de horas, uma pratica ilegal, que lhe permite de forma deliberada não pagar as horas extraordinárias.
Trabalhadores do IPO rejeitam o Banco de Horas e exigem mais contratação e condições de trabalho.
Fonte: SEP