Os trabalhadores da CarrisTur, reunidos na Praça do Município, durante o período de greve, na sexta-feira, 15 de Outubro, num plenário em que participou também uma delegação de trabalhadores desta empresa na Madeira, decidiram continuar sua luta, com nova greve, no dia 2 de Novembro, e também a todo o trabalho extraordinário.
Considerando positivo algumas respostas avançadas antes da greve de ontem, por parte da administração, há ainda muitas matérias ainda por resolver, pelo que, para além da disponibilidade para as reuniões directas com a administração, foram solicitadas reuniões com o presidente da Câmara de Lisboa e restantes forças políticas que integram o novo executivo.
Na resolução ontem aprovada, foram apresentadas as seguintes reivindicações:
A integração no horário de trabalho diário do tempo deslocação, quando os trabalhadores terminam em loca l diferente do que iniciaram (cláusula 17ª nº 4);
A actualização das anuidades e diuturnidades, desde Janeiro 2020, com o mesmo valor percentual da evolução salarial que se registou, em Janeiro 2020 (clausula 47ª nº2);
O respeito pela definição de funções dos trabalhadores e contra a imposição arbitrária do regime de "dispensa", sem o pagamento do subsídio de alimentação;
A disponibilização aos trabalhadores da CarrisTur de todas as instalações sanitárias que são utilizadas pelos trabalhadores da Carris, assim como a colocação de mais instalações sanitárias nos pontos de rendição;
Pagamento do preço/hora em vigor na Carris, a todos os trabalhadores da CarrisTur que foram escalados para prestar serviço público, conforme resultou do acordo expresso do presidente da administração da CarrisTur, com os respectivos retroactivos;
Readmissão de todos os trabalhadores a quem, no decurso desta pandemia, não foram renovados os seus contratos, terminando com a contratação de empresas de trabalho temporário.
Fonte: Fectrans