Horários selvagens levamtrabalhadoras de IPSS à exaustão
As trabalhadoras do apoio domiciliário da IPSS do Centro Comunitário Paroquial de Famões estão exaustas devido á carga horaria excessiva imposta a partir de 1 de outubro, situação que levou há redução da equipa a mais 50%, por motivo de baixa médica e por cessação do contrato.Apesar do desgaste acumulado no período mais crítico da pandemia, a Direção impôs unilateralmente horários de trabalho de 12 horas diárias, um dia de descanso semanal, alteração constante de turnos, por forma a colmatar a falta de recursos humanos necessária para a prestação de serviços de qualidade aos utentes mais frágeis da sociedade.As trabalhadoras já confrontaram a Direção, deduzindo oposição ao horário que para além do desgaste físico e psicológico, atendendo á especificidade do serviço que prestam, dificulta a conciliação da vida pessoal e familiar, dado que trabalham os sete dias da semana, sendo nos fins-de-semana os dias mais gravosos.
A Direção apresentou 8 escalas de horários idênticos, simulando uma negociação que em termos práticos não visava regularizar os mesmos, estando nas suas intenções a manutenção permanente das irregularidades, agindo assim de má-fé. A tática visão desgaste das trabalhadoras para que desistam de lutar por horários legais e dignos!
Logo no início de outubro foi feita a participação á ACT, mas até ao momento não temos conhecimento das diligências realizadas.
O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas e as Trabalhadoras não vão ceder a esta selvageria e já convocou umamanifestação frente á sede da Instituição.Terá lugar amanhã dia 11 de novembro pelas 17:00 horas.