Desde 2005 que a carreira profissional dos trabalhadores do Pingo Doce é atacada.

Em 2005, os operadores que iniciavam contrato no Pingo Doce, ao fim de:

1 ano, tinham um aumento de 24€;

Completarem 2 anos de antiguidade, tinham um aumento de 75€;

Completarem 5 anos de antiguidade, tinham um aumento de 28€;

Completarem 8 anos de antiguidade, tinham um aumento de 49€.

Em topo de carreira recebiam, pelo menos, mais 176€ que o valor do Salário Mínimo Nacional.

Em 2021, resultado dos sucessivos ataques às carreiras profissionais e aos valores do Trabalho, um operador especializado no Pingo Doce recebe, no máximo, 75€ acima do Salário Mínimo Nacional.

Menos 101€ do que deveria!

Se o Pingo Doce tivesse, em 2021, aumentado em 90€ todos os seus 35 mil trabalhadores, em Setembro de 2021, teriam tido mais de 285 milhões de euros de lucro.

Não é por falta de dinheiro que o Pingo Doce não aumenta os trabalhadores e não valoriza as suas carreiras.

Solicitamos reunião para o dia 18 de Novembro, mas a empresa respondeu não ter disponibilidade nem apresentando data alternativa.

Vamos insistir com o agendamento da reunião e intensificar a Luta.

EXISTEM CONDIÇÕES E POR ISSO OS TRABALHADORES EXIGEM:

Aumento salarial mínimo de 90€ para todos os trabalhadores, com garantia de aplicação de diferenças salariais entre níveis da tabela salarial, à semelhança do que sucedia em 2005;

Fixação do subsídio de alimentação em 7,50€ por cada dia de trabalho;

Trabalho nocturno a partir das 20H para todos os trabalhadores;

Equiparação das carreiras profissionais dos operadores de armazém à carreira profissional dos operadores das lojas, com promoções automáticas até ao nível de especializado;

Subsídio de temperaturas controladas para todos os trabalhadores que trabalham em postos de trabalho com temperaturas controladas, no valor de 10% do salário;

Períodos de refeição de no máximo 1H para todos os trabalhadores;

Implementação nacional de escala de rotação de descansos semanais.

Fonte: CESP