TELETRABALHO RTP
O STT defende inequivocamente e sem fraquezas que os trabalhadores em teletrabalho têm direito:
• A receber tudo, tudo mesmo, o que receberiam se estivessem a trabalhar de forma presencial no local de trabalho;
• A uma compensação para cobrir todos os acréscimos das despesas com comunicações, energia, equipamentos de trabalhos, consumiveis, etc.
STT apresentou proposta para compensar teletrabalho na RTP e pediu reunião urgente ao CA.
Todos sabemos que as alterações à legislação do Teletrabalho com a entrada em vigor da Lei 83/2021, de 6 de Dezembro, com efeitos a partir do dia 1 de Janeiro de 2022, foram feitas à pressa, para fins eleitoralistas e para o Governo de Antonio Costa/PS dar a mão a certo patronato.
Sempre afirmamos que estas alterações não serviam para defender convenientemente os trabalhadores em Teletrabalho ou em trabalho híbrido (uns dias em casa outros no local de trabalho), como recorrentemente a CGTP denunciou através dos vários pareceres que proferiu e que o STT subscreveu e apoiou e apoia.
O STT NÃO METE A CABEÇA NA AREIA - ASSUMIMOS POSIÇÕES QUE DEFENDAM OS DIREITOS DOS ASSOCIADOS
No seguimento das posições que temos defendido sobre o Teletrabalho (uma realidade que veio para ficar, gostemos ou não) e sobre o pagamento dos acréscimos das despesas dos teletrabalhadores, sem prejudicar nem põr em causa todos aqueles que estiveram e continuam a estar a trabalhar presencialmente na RTP, enviamos ao CA, no passado dia 18, uma proposta para pagamento das despesas com dois escalões, de acordo com o cálculo do consumo dos equipamentos que fizemos e pedimos uma reunião urgente. O STT não aceita qualquer pressão ou mesmo "chantagem" sobre os trabalhadores que pretendam ficar em Teletrabalho. Abominamos e damos combate a posturas autoritárias como: aceitas o que o CA pretende ou voltas para o local de trabalho a partir do dia 1 de Março.
Nesta matéria do Teletrabalho "a bola está do lado do CA" que terá de decidir se quer cumprir a legislação do Teletrabalho ou ficar fora da lei, sofrendo as consequências da sua posição.
Para forçar o CA a cumprir a Lei, se for necessário, iremos fazer queixa à ACT e pedir
inclusive à Sra. Inspectora-geral do Trabalho uma audiência com caracter de urgência.
• STT tentou que a proposta para pagar os custos do Teletrabalho entregue ao CA fosse conjunta e subscrita pelos demais Sindicatos. Tal não foi possível. O STT acredita na Convergência e na Unidade das ERCTs para travar os ataques contra os trabalhadores da RTP, mas tal só será possível se houver respeito por todos, sem imposições e principalmente com respeito pelas decisões que toma o Colectivo do STT.
COMBATER O IMBRÓGLIO CRIADO PELA ARROGÂNCIA DO CA
• STT aconselha os associados que pretendam continuar em Teletrabalho que enviem um email à DRH, o mais cedo possível, para informar que não aceitam que a empresa incumpra com todas as suas obrigações, decorrentes da legislação aplicável ao Teletrabalho.
NEGOCIAÇÕES AE RTP 2022
REUNIÃO AGENDADA PARA O PRÓXIMO DIA 24 DE FEVEREIRO
No seguimento da proposta conjunta de todos os Sindicatos, enviada ao CA para início da negociação da revisão do AE, (atualização dos salários e das restantes cláusulas de expressão pecuniária, entre outras melhorias), foi finalmente marcada para a próxima 5a feira, dia 24.
• CA sabe bem que tinham que responder aos Sindicatos por escrito, com a respectiva fundamentação, no prazo de 30 dias. PORQUE TERÁ SIDO QUE NÃO O FIZERAM?
STT espera que o CA apresente no dia 24 o Protocolo para as negociações e a sua contraproposta aos dos Sindicatos, por escrito e fundamentada.
Perante os acontecimentos e caso o CA tenha objectivos que visem usar a negociação para prejudicar os trabalhadores da RTP, o STT assume desde já o seguinte:
- Srs. Administradores respeitem os trabalhadores da RTP através da valorização dos salários, acatamento dos seus direitos e de políticas de RH equilibradas e motivadoras que contribuam para valorização do ser humano. Acabem com o flagelo da precariedade laborai na empresa ou terão de enfrentar a forte oposição do STT e as consequências da Luta organizada dos trabalhadores a partir dos locais de trabalho.
Fonte: STT