A Fiequimetal deu o seu acordo à última contraproposta da administração da REN, embora considere os valores insuficientes. A federação e os seus sindicatos alertam para o aumento da inflação e a degradação do poder de compra, o que coloca na ordem do dia a necessidade de manter a unidade dos trabalhadores.
Numa informação em que se divulga os valores acordados, A Fiequimetal afirma que existem condições para outra valorização dos salários, como ficou provado pelo facto de a administração ter operado uma considerável alteração nos valores globais, desde a sua contraproposta inicial (0,5 por cento). Seria possível ir mais longe, com uma participação mais reivindicativa dos trabalhadores.
Ganho de 44 euros mensais
A Fiequimetal deu acordo à proposta de aumento de 1,3 por cento, arredondado ao euro superior, com um mínimo de 30 euros, na tabela salarial, e aumento de 1,3 por cento nas outras matérias de expressão pecuniária. Os valores têm efeitos retroactivos a 01 de Janeiro de 2022.
Do acordo fazem ainda parte o aumento das ajudas de custo, também em 1,3 por cento, a vigorar a partir de 1 de Julho, e a atribuição do dia de aniversário do trabalhador.
A isto acresce um aumento do tecto máximo dos turnos, em 10 por cento, para quem tem 10 anos ou mais de turnos, e um prémio de 200 euros a todos os trabalhadores.
Também o limite máximo para atribuição do subsídio de estudo a descendentes, para os trabalhadores que possuem esse direito adquirido, passa de seis para sete IAS, o que permite que mais alguns trabalhadores fiquem abrangidos por esse direito.
Outras matérias
A Fiequimetal propôs ainda - e foi aceite pela administração - a marcação de uma reunião, no prazo de um mês, para início de discussão de outras matérias que têm estado pendentes, como as progressões nas carreiras.