Volta não volta, somos confrontados com elogios à ferrovia como estratégica para o futuro, com anúncios de muitos milhões de investimentos (anúncios várias vezes repetidos), mas sem se ouvir qualquer medida para valorizar o trabalho e os trabalhadores.
Se não houver alteração das posições do governo no que se refere aos salários, que depois influenciam as empresas privadas, os ferroviários e os trabalhadores em geral, irão ter um dos maiores cortes salariais deste século.
Enquanto se negam aumentos de salários, os bancos e os grandes grupos económicos/financeiros aumentam brutalmente os seus lucros, conseguidos à custa da redução dos salários de quem trabalha.
Só com a unidade, mobilização e luta dos ferroviários e restantes trabalhadores do sector se conseguirá alterar a favor de quem trabalha o momento crítico que vivemos.
Fonte: FECTRANS