O caderno reivindicativo dos trabalhadores da Sicman está entregue e aguarda resposta da administração, mas esta deve ter bem presente que o aumento dos salários é uma questão urgente.
O caderno reivindicativo foi aprovado a 27 de Setembro, num plenário que se transformou numa acção de luta, com expressão pública, no Aeroporto de Lisboa, junto das Chegadas e do Metro.
Os trabalhadores, organizados no SIESI, exigem:
- Aumento de todos os salários, num valor não inferior a 100 euros;
- Implementação de um salário de entrada com o valor mínimo de 850 euros;
- Redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais;
- Aumento do subsídio de refeição para 8,50 euros;
- Eliminação do corte do subsídio de alimentação, que é aplicado quando o trabalhador se atrasa ou falta uma hora;
- Aumento do subsídio de assiduidade para 40 euros, como valor fixo e igual para todos os trabalhadores;
- Aplicação de um subsídio de transporte, no valor de 40 euros;
- Aplicação de um subsídio de penosidade e risco, no valor de 160 euros mensais;
- Formações técnicas certificadas, nomeadamente de mecânica industrial e eléctrica;
- Integração de todos os trabalhadores com vínculos precários no quadro efectivo da empresa e integração funcional completa dos trabalhadores a quem não estão a ser atribuídas as funções que desempenhavam antes do despedimento colectivo, há dois anos.