minipreçoNum momento em que as dificuldades dos trabalhadores contrastam com o colossal aumento dos lucros do grande capital, exigem-se respostas e medidas concretas da empresa Dia Portugal.

Respostas e medidas que não podem ser adiadas e que os trabalhadores exigem agora!

O aumento geral dos salários assume-se como uma questão central na empresa.

É absolutamente determinante para garantir e elevar o poder de compra, o direito à satisfação das necessidades do dia-a-dia dos trabalhadores e das suas famílias e proporcionar uma vida digna, num contexto em que o custo de vida disparou.

Apesar dos salários serem a questão central, não são as únicas aspirações e reivindicações dos Trabalhadores da Dia Portugal!

Resultado de um profundo contacto com os trabalhadores das lojas e armazéns de todo o país, apresentamos à empresa a proposta de Caderno Reivindicativo dos trabalhadores para 2023.

Certos de que este documento é o reflexo das necessidades e aspirações dos trabalhadores da Dia Portugal, apelamos a todos que participem activamente na sua defesa e divulgação!

Sendo uma proposta, este documento está ainda disponível para ser melhorado, com propostas reivindicativas que sejam colocadas nos locais de trabalho até à data prevista para a realização da reunião da Comissão Sindical do CESP com a Direção da Empresa, no princípio de Dezembro!

Unidos, vamos exigir a justa compensação pelo trabalho que fazemos e a riqueza que criamos na Dia Portugal, vamos combater o empobrecimento de quem trabalha, vamos exigir respeito pela nossa dignidade!

Os Trabalhadores do DIA Portugal exigem:

Aumento de 10%, mínimo de 100€/mês, para todos os trabalhadores, pago na sua totalidade a partir do início do ano;

Fixação do subsídio de alimentação em 7,50€/dia;

Fim da discriminação salarial existente, garantindo o princípio de salário igual para trabalho igual, com a devida valorização da antiguidade;

Fixação da carga horária semanal máxima em 35 horas de trabalho, sem perda de salário, a partir de 1 de Janeiro de 2023;

Criação de um subsídio de 10% do salário mínimo previsto para operador especializado, para todos os trabalhadores que trabalham em temperaturas controladas;

Fim da transmissão de lojas, cumprimento legal do direito a informação e consulta da estrutura sindical;

Reclassificação de sub-encarregados e terceiras chefias, em operadores encarregados e operadores principais, respectivamente;

Desconto de 10% em compras para todos os trabalhadores nas compras em lojas Minipreço;

Encerramento da empresa no 1º de Maio;

25 dias uteis de férias;

Encerramento aos domingos e feriados;

Fim da pressão, perseguição e repressão em todos locais de trabalho;

Fim da discriminação aos dirigentes, delegados e activistas sindicais, respeito pelo direito à actividade sindical;

Equiparação da carreira profissional dos operadores de armazém à carreira profissional dos operadores de loja - com promoções automáticas ate ao nível de especializado;

Apoio nos transportes para todos os trabalhadores dos Armazéns;

Reforço da Segurança nas Lojas.

Fonte: CESP