Enfermeiras discriminadas devido à maternidade reclamam intervenção da Secretária de Estado da Igualdade e das Imigrações

No dia 6 de março, às 11 horas, em Lisboa, uma delegação de enfermeiras da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) deslocam-se à Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações para denunciar as discriminações a que têm sido sujeitas por exercerem os seus direitos de parentalidade.

Com efeito, desde 2018 que estão a ser prejudicadas salarialmente e excluídas da categoria de Especialistas, por terem sido mães e estarem de licença parental inicial.

Este problema arrasta-se no tempo apesar de pronunciamentos de instituições, como a CITE (Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens), que confirmam a existência de discriminação.

Contudo, o Governo e a ARSLVT mantêm esta situação, agora agravada ao recusarem que estas profissionais se candidatem aos concursos por não terem sido integradas na categoria de Especialista.

Acresce que em 2022 o Governo promoveu mais uma discriminação sobre as enfermeiras no exercício de direitos de parentalidade (gravidez de risco e licença parental inicial) ao não pagar os retroativos no processo de descongelamento de carreiras no SNS (Serviço Nacional de Saúde).

Esta delegação tem como objetivo exigir que a Secretária de Estado da Igualdade, Dr.ª Isabel Almeida Rodrigues, intervenha e acabe de vez com estas discriminações!

Fonte: SEP