Apresentada reivindicação salarial à EDPA proposta entregue à EDP e às empresas «prestadoras de serviços» prevê um mínimo salarial de 850 euros, três escalões seguintes e aumento do subsídio de refeição. Para os sindicatos e a Fiequimetal, é impossível manter a vergonha existente.

A informação foi divulgada ontem, num comunicado aos trabalhadores de lojas, centros de contacto, telecontagem da E-Redes e outros serviços de apoio de empresas do Grupo EDP, assinalando que a formalização da proposta deu cumprimento à resolução aprovada no passado dia 12, durante a concentração realizada na sede da EDP.

Da administração da EDP é exigida uma intervenção junto das prestadoras de serviços, de modo a inverter as práticas seguidas e abrir caminho para que não existam duas realidades de salários e direitos, apenas pelo simples recurso a intermediários.

Na situação vergonhosa que hoje se vive, as empresas convivem com situações discriminatórias e figuras diversas, que mais não visam do que tentar diluir responsabilidades, metendo ao bolso tudo o que podem.

É referido, no comunicado, o exemplo de três subsídios de almoço e de alterações aos valores pagos e suas rubricas (prémios, complementos, adicionais, etc.).

No essencial, a proposta prevê um mínimo salarial de 850 euros e três escalões, a atingir ao fim de três anos: 1050, 1160 e 1350 euros (Atendedores/Assistentes; Segundas-Linhas/RE e Ch. Loja/Superv., respectivamente).

O subsídio de refeição deve passar para oito euros.

Resposta em Maio

Os sindicatos e a federação pretendem que, durante o mês de Maio, haja uma resposta clara e concreta. Se isso não acontecer, conclui-se que a precariedade é uma fonte de negócio para a administração do Grupo EDP e seus «parceiros».

Será então necessário abordar com os trabalhadores as formas de luta a adoptar.

Assim, prosseguirá a recolha de assinaturas para a petição pública «Também Somos EDP» e será desenvolvida uma campanha pública, com a distribuição de um documento à população.

Fonte: Fiequimetal