A greve nacional de 2 de agosto e as concentrações, greves, denúncias públicas realizadas regionalmente, integradas no plano nacional, durante julho e agosto, já resultaram, nomeadamente, na resolução do problema das colegas que, por gozo do direito de parentalidade, não haviam transitado para a categoria de especialista e o pagamento das dívidas até 31 de janeiro de 2023, por parte das ARS (a partir daí é da responsabilidade das ULS).
A próxima reunião negocial realiza-se no dia 12 de setembro.
Já pré-avisamos o Ministério da Saúde que não aceitaremos “retoques de cosmética” na grelha salarial e que existem outros problemas que exigem soluções!
Continuamos a exigir:
Justa valorização de todas as posições remuneratórias de todas as categorias da Carreira de Enfermagem;
Compensação do risco e penosidade, designadamente através de condições especiais de aposentação;
Correção de todas as Injustiças Relativas e discriminações relacionadas com a Contagem de Pontos, desde logo o pagamento dos devidos retroativos desde 2018;
Que todos os enfermeiros detentores do título de Enfermeiro Especialista até 31 de maio de 2019 transitem para a respetiva categoria;
Plano de pagamento de dívidas em atraso relativamente ao trabalho extraordinário realizado e dias feriados trabalhados e não gozados;
Regime remunerado de dedicação exclusiva ao SNS;
Correção de injustiças de transição, nomeadamente as “posições virtuais”;
Admissão de mais enfermeiros e efetivação de todos os precários.
A reunião de 12 de setembro é determinante. Está nas mãos do Ministério da Saúde evitar a greve e a concentração.
Existem propostas de solução para os problemas.
As nossas exigências são justas e determinantes para o reforço do SNS!
Fonte: SEP