Em Novembro, o CESP entregou à empresa as reivindicações dos trabalhadores do Pingo Doce, decididas em vários Plenários pelo país. À falta de resposta, o CESP só tinha uma alternativa: seguir para o Ministério do Trabalho.
O Pingo Doce continua sem ouvir os representantes dos seus trabalhadores. Por isso, solicitámos uma reunião de Prevenção de Conflitos na DGERT – Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.
Falta saber se a empresa comparece desta vez – a reunião está marcada para 4 de Fevereiro, às 11 horas.
A principal exigência dos trabalhadores é o aumento de todos os salários em, pelo menos, 15% (não inferior a 150€) – uma reivindicação justa, possível e muito necessária.
O Pingo Doce tem mais do que condições para valorizar os seus trabalhadores. Esta empresa obtém milhões de euros em lucros todos os anos, mas os seus trabalhadores continuam a contar trocos todos os meses.
O PINGO DOCE DESVALORIZA AS CARREIRAS PROFISSIONAIS!
A desigualdade salarial é maior entre os trabalhadores com mais antiguidade!
O PINGO DOCE TEM DE AUMENTAR O SUBSÍDIO DE ALIMENTAÇÃO!
Os trabalhadores exigem a fixação do Subsídio de alimentação em 10€ por cada dia de trabalho – mas a empresa não vai além dos 7€/dia!
Não estamos condenados a viver com baixos salários!
O Pingo Doce tem dinheiro mais do que suficiente para nos pagar salários dignos e justos pelo trabalho que desempenhamos.
POR TUDO ISTO E MUITO MAIS, A 4 DE FEVEREIRO REALIZAREMOS PLENÁRIOS EM VÁRIAS LOJAS DO PINGO DOCE POR TODO O PAÍS.
Nestes Plenários, informaremos os trabalhadores sobre a reunião: se empresa comparece ou não e se nos dá algum tipo de respostas!
Fonte: CESP