É TEMPO DE VALORIZAR PROFISSÕES, SALARIOS E DIREITOS!

O STRUP-FECTRANS dirigiu ao C.A., no passado dia 16/01, o pré-aviso para início do processo de revisão do AE, findo o qual solicitaria a abertura de processo de conciliação no Ministério do Trabalho.

O prazo legal terminava no dia 24/01. A administração veio no passado domingo, dia 26/01 a comunicar a marcação de reunião para início do processo de revisão do AE para 2025, para o dia 7/02, pelas 10.30 h em Santo Amaro.

Registamos este facto. E tendo em conta que é por exclusiva responsabilidade do C.A., que mais uma vez o processo de revisão do AE, se vai iniciar para além dos prazos constantes do AE, não deixaremos de exigir que nesta primeira reunião, o C.A. apresente já propostas concretas de aproximação à necessidade de um aumento real e significativo dos salários e de concretização da evolução para as 35 horas semanais.

É determinante que nesta primeira reunião o C.A. não perca tempo e apresente as suas contrapropostas, relativamente às que foram apresentadas e em devido tempo discutidas com os trabalhadores.

Para além da reposição do pagamento das deslocações, conforme o protocolo assinado, e não com os subterfúgios “inventados” à última hora e o cumprimento do AE assinado em 2024, no que respeita aos horários no tráfego, é preciso que o C.A. responda em concreto às propostas apresentadas pelo STRUP-FECTRANS, quanto à valorização dos trabalhadores oficinais e administrativos, assim como às propostas de um aumento salarial no mínimo em 150€ e o estabelecimento da calendarização para a redução para as 35 horas semanais.

Teremos presente, neste processo, as afirmações do presidente da CML, de que os 4 milhões de euros que foram subtraídos ao orçamento da Carris e entregues ao “websummit”, não deixariam de ser investidos na Carris. Afirmação que valendo o que vale, tem de ser confrontada com a realidade, na necessidade de valorização dos salários e direitos!

É tempo de na Carris se investir fortemente no capital mais valioso que ela tem, os seus trabalhadores!

Não temos dúvidas, que perante a ausência de evolução positiva do C.A. às questões que estão em cima da mesa, devemos criar as condições para a realização de um Plenário Geral, onde os trabalhadores de todos os setores, possam exprimir a sua opinião e decidir os caminhos, que levem ao cumprimento do AE assinado em 2024 e à maior celeridade do processo de revisão do AE, para este ano.