Na primeira reunião de negociação da revisão salarial anual, a administração da REN disse que quer um processo célere, mas apresentou uma posição que está bastante afastada da proposta sindical, o que levou a Fiequimetal a comentar que o mais importante para chegar a acordo não é a rapidez.
Na reunião, dia 13, os representantes da administração começaram por dizer, como em 2024, que estamos perante um ano atípico, de muitas incertezas.
Como se refere num comunicado da Comissão Intersindical, a administração apresentou uma proposta inicial de 1,8% para a tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária.
Somando a este valor a actualização das antiguidades e progressões (0,3%), haverá um «aumento de 2,1%» na massa salarial.
A Fiequimetal congratulou a REN pelos bons resultados atingidos no último ano, recordando que eles não seriam possíveis sem o excelente desempenho dos trabalhadores. Por isso, a empresa não deixará, certamente, de reconhecer os esforços de todos, partilhando com eles os frutos do seu trabalho.
Ora, a proposta apresentada pela administração encontra-se bastante distante dos objectivos iniciais propostos pela Fiequimetal.
Mais importante que a celeridade é o montante do aumento, para permitir a recuperação do poder de compra e a melhoria das condições de vida dos trabalhadores.
A administração deverá tomar em consideração estas observações, ao preparar a posição que vai levar para a próxima reunião, dia 20.