CGTP-IN vai enviar ao Ministério da Economia um requerimento para ter acesso ao despacho do ajuste directo da subconcessão da Metro do Porto e da STCP.
Após o encontro com as organizações representativas dos trabalhadores do Metro do Porto e da STCP, Arménio Carlos, secrtário-geral da CGTP-IN, lamentou que as duas estruturas não tenham sido ouvidas e pede esclarecimentos - "Estamos num processo que, para além de ser incorrectamente conduzido, viola a lei e por isso vamos avançar com urna acção popular, que neste momento se defronta com um problema porque nós não conhecemos o despacho. Estamos fartos de procurar e não conhecemos o despacho da decisão do Governo e por isso mesmo, vamos solicitar em requerimento ao Ministério da Economia para que nos dê a informação do despacho que está na origem da passagem ao ajuste directo".
O secretário-geral apela ao Ministério Público para que "avalie o que se está a passar e solicite as informações adequadas para que o Governo não só apresente e identifique os cadernos e os contratos que se está a preparar para celebrar com as duas empresas". Mas que também "veja se existem ali situações que merecem, no mínimo, a paragem imediata deste processo". "É inimaginável que um concurso público, que as empresas públicas são obrigadas a abrir, e que às vezes demora semanas e meses, neste caso concreto, para o ajuste directo, se tenha realizado em 12 dias e que o resultado da identificação dos vencedores tenha sido conseguido no espaço de três ou quatro horas".
Arménio Carlos anunciou ainda a convocatória de uma "tribuna pública", a ter lugar na estação de metro da Trindade, no dia 22 de Setembro.