Muitas mães e pais trabalhadores foram confrontados com férias “forçadas” pelas entidades patronais, antes de Maio, no início da pandemia, e agora estão confrontados com a obrigação de trabalhar em Agosto com os estabelecimentos de ensino ou de apoio encerrados e sem ter onde deixar os filhos menores.
Os poucos campos de férias que existem, nalgumas regiões do País, não duram o mês todo e são pagos, algo que muitas famílias, em resultado da perda de rendimentos, não pode agora suportar.
Não tendo enquadramento legal específico, estas situações concretas têm de ter uma resposta excepcional e urgente nos apoios sociais para que as famílias não fiquem desprovidas de soluções.
Se o “lay-off” foi ajustado para as empresas, também os apoios às famílias têm de ser ajustados às suas necessidades.
CIMH
22.07.2020