Chegaram à Inter-Reformados, organização de reformados da CGTP-IN, múltiplas queixas dos nossos associados, acerca da falta de informação sobre as pensões recebidas em Janeiro e Fevereiro do corrente ano, de que apenas conhecem os valores totais, através dos registos bancários. De facto, apesar das dramáticas alterações nas suas pensões, determinadas pelo Orçamento de Estado para 2013, que constituem despudorado assalto ao bolso dos reformados, o Governo, através do Centro Nacional de Pensões, não se dignou informar detalhadamente, como lhe competia, sobre as várias parcelas que compõem a pensão.
Pensará o Governo que escamoteando esta informação e diluindo o subsídio de férias em duodécimos, disfarça o impacto deste crime fiscal sobre os orçamentos anuais da esmagadora dos nossos reformados? Desengane-se o Governo se conta com a passividade dos reformados e de quem, consistentemente, os representa e defende os seus interesses.
De imediato a Inter-Reformados questionou, sobre esta matéria, o Centro Nacional de Pensões, o Ministro da Solidariedade e Segurança Social e a Comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública da Assembleia da República. Até ao momento, não obtivemos qualquer resposta. Em paralelo, desencadeámos uma campanha de informação junto das estruturas sindicais, associados e pensionistas em geral, no sentido de estes, individualmente, solicitarem junto do Centro Nacional de Pensões, uma declaração sobre os valores detalhados das pensões recebidas nos meses de Janeiro e Fevereiro.
Inter-reformados questiona centro nacional de pensões e o poder político, sobre a ausência de informação detalhada relativa às pensões de Janeiro e Fevereiro.
Inter-Reformados/CGTP-IN
Lisboa, 27.02.2013