A intensificação dos ritmos de trabalho e as deficientes condições de trabalho, a par de uma cada vez maior flexibilização e precarização do emprego estão forte e intrinsecamente ligadas às doenças profissionais, que afectam maioritariamente as mulheres trabalhadoras, com predominância de lesões músculo-esqueléticas.Por outro lado, crescem as queixas de doenças resultantes do stress no trabalho e do assédio laboral, embora estas não sejam ainda reconhecidas "oficialmente" como doenças profissionais.
É necessário sensibilizar e criar ferramentas simples e práticas que facilitem a identificação dos problemas, os factores de risco e as suas causas, a intervenção e o combate às lesões músculo-esqueléticas, bem como ao stress e ao assédio relacionados com o trabalho, que afectam um número crescente de trabalhadores/as.
É esse o objectivo deste GUIA DE APOIO, dirigido a Delegados/as e Dirigentes Sindicais e também a Representantes dos/as Trabalhadores/as para a Segurança e Saúde no Trabalho e do FOLHETO direccionado para os trabalhadores, mulheres e homens.
Para que a intervenção sindical permita tornar visível o que é invisível; tornar colectivo o que é vivido individualmente, como um sofrimento pessoal e formular uma estratégia colectiva para transformar a percepção dos riscos, em acções preventivas para os evitar e em acções de luta para os combater e eliminar.
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CIMH / CGTP-IN
03.07.2020