Há falta de professores na área da grande Lisboa confirmou o SPGL - Sindicato dos Professores da Grande Lisboa através de um inquérito dirigido às direcções dos agrupamentos escolares.
“Da análise dos resultados a este inquérito podemos verificar que a falta de professores é generalizada nos vários grupos de docência. No entanto destaca-se uma maior falta de docentes no grupo de português e no grupo da educação especial” especifica o sindicato.
Informação do SPGL - Sindicato dos Professores da Grande Lisboa:
Inquérito realizado pelo SPGL confirma a falta de professores na Região da Grande Lisboa
Situação continua por resolver
O SPGL fez um levantamento da falta de professores na área da grande Lisboa através de um inquérito dirigido às direções dos agrupamentos.
Da análise dos resultados a este inquérito podemos verificar que a falta de professores é generalizada nos vários grupos de docência. No entanto destaca-se uma maior falta de docentes no grupo de português e no grupo da educação especial.
Atendendo, ainda, às respostas obtidas a maior percentagem, 68% dos horários são de substituição e 66% são horários temporários.
Os dados obtidos confirmam a tendência do aumento da falta de professores. Uma das principais razões relaciona-se com a existência de horários temporários e horários incompletos. Alguns com um número de horas tão baixo cuja remuneração será inferior ao salário mínimo nacional, além de para a segurança social, serem considerados como trabalho a tempo parcial, com o prejuízo em todas as comparticipações sociais, incluindo a aposentação.
Na última reunião intersectorial, realizada pelo SPGL, o tema em debate foi: “Procura, oferta e falta de professores” de onde resultou a necessidade de se identificarem problemas, de se analisarem as causas e de se proporem soluções.
Os resultados do inquérito realizado confirmam as necessidades identificadas nesta reunião. Aos problemas referenciados acrescem, entre outros, a baixa remuneração, as condições de trabalho e o elevado custo da habitação na área da Grande Lisboa.
É necessário e urgente melhorar a atratividade da profissão, melhorar as condições de trabalho, a remuneração, os horários e prever soluções para o problema no acesso à habitação sob pena de esta situação continuar a agravar-se.